Executando verificação de segurança...
10

Definição de open-source da OSI

Durante meus estudos de Linux, li sobre isso e achei que seria interessante publicar isso aqui. (Li no livro "Linux Bible" de Christopher Negus).

Um dos cães de guarda do movimento de código-fonte aberto é a Open Source Initiative (OSI, http://www.opensource.org).

Embora o objetivo principal de software de código-fonte aberto seja disponibilizar o código-fonte, outros objetivos também são definidos pela OSI.
A maioria das regras a seguir para licenças de código-fonte aberto aceitáveis servem para proteger a liberdade e a integridade do código-fonte aberto:

  • Distribuição gratuita -- Uma licença de código-fonte aberto não pode exigir uma taxa de quem revende o software.
  • Código-fonte -- O código-fonte deve ser incluído com o software e não pode haver restrições à sua redistribuição.
  • Obras derivadas -- A licença deve permitir a modificação e a redistribuição do código sob os mesmos termos.
  • Integridade do código-fonte do autor -- A licença pode exigir que aqueles que usam o código-fonte removam o nome ou a versão do projeto original se eles alterarem o código-fonte.
  • Não discriminação contra pessoas ou grupos -- A licença deve permitir que todas as pessoas possam usar o código-fonte.
  • Nenhuma discriminação contra os campos de atividade -- A licença não pode restringir um projeto de usar o código-fonte porque é comercial ou porque está associado a um campo de trabalho de que o fornecedor do software não gosta.
  • Distribuição da licença -- Nenhuma licença adicional deve ser necessária para usar e redistribuir o software.
  • A licença não deve ser específica para um produto -- A licença não pode restringir o código-fonte a uma distribuição de software específico.
  • A licença não deve restringir outro software -- A licença não pode impedir que alguém inclua o software de código-fonte aberto na mesma mídia que o software de código-fonte não aberto.
  • A licença deve ser tecnologicamente neutra -- A licença não pode restringir os métodos em que o código-fonte pode ser redistribuido.

Licenças de código-fonte aberto usadas por projetos de desenvolvimento de software devem atender a esses critérios para serem aceitas como software de código-fonte aberto pela OSI. Mais de 40 diferentes licenças são aceitas pela OSI para serem usadas a fim de marcar o software como o "OSI Certified Open Source Software". Além da CPL, outros populares licenças aprovadas pela OSI incluem:

  • LGPL - A GNU Lesser General Public License (LGPL) é frequentemente usada para a distribuição de bibliotecas das quais outros programas de aplicação dependem.
  • BSD - A licença Berkeley Software Distribution permite a redistribuição do código-fonte, com a exigência de que o código-fonte mantenha o aviso de direitos autorais BSD e não use os nomes dos colaboradores para apoiar ou promover software derivado sem autorização por escrito. A principal diferença da GPL, porém, é que o BSD não requer que as pessoas que modificam o código passem essas mudanças para a comunidade. Como resultado, os fornecedores de software proprietário, como a Apple e a Microsoft têm utilizado código BSD em seus próprios sistemas operacionais.
  • MIT - A licença MIT é como a licença BSD, exceto que não inclui a exigência suporte e promoção.
  • Mozilla - A licença Mozilla abrange o uso e redistribuição de código-fonte de associado com o navegador Firefox e outros softwares relacionados ao projeto Mozilla (http://www.mozilla.org). É uma licença muito mais longa que as outras já mencionadas, pois contém mais definições de como os colaboradores e aqueles que reutilizam o código-fonte devem se comportar. Isso inclui a apresentação de um arquivo de mudanças ao fazer modificações, e que aqueles que fazem suas próprias adições ao código para a redistribuição devem estar cientes dos problemas de patentes ou outras restrições associadas ao seu código.

O resultado final do código-fonte aberto é um software que tem uma maior flexibilidade para crescer e menos fronteiras na forma como pode ser usado. Muitos acreditam que o fato de que um grande número de pessoas examinam o código-fonte de um projeto resulta em software de maior qualidade para todos. Como o defensor do código-fonte aberto Eric S. Raymond diz em uma frase muito citada: "Muitos olhos fazem todos os bugs emergirem".

Carregando publicação patrocinada...
2

Como o defensor do código-fonte aberto Eric S. Raymond diz em uma frase muito citada: "Muitos olhos fazem todos os bugs emergirem".

Que interessante, eu pensei que essa frase era do Linus Torvalds! Mas de fato, pesquisando aqui, não é não e ela se chama "A Lei de Linus":

No desenvolvimento de software, a lei de Linus é a afirmação de que "com olhos suficientes, todos os bugs são superficiais". A lei foi formulada por Eric S. Raymond em sua dissertação e livro The Cathedral and the Bazaar (1999), e foi nomeada em homenagem a Linus Torvalds.