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Como funcionam as partições no Linux!

Você já se perguntou como funcionam as partições no Linux?

Em relação aquela sopa de letrinhas do /dev/sda ou /dev/hda, e algumas vezes até com uma numeração logo a frente, elas são compostas da seguinte forma /dev/xdy, onde o “x” é substituído pelo tipo do dispositivo (”s” para dispositivos sata, SCSI ou memória flash e “h” para dispositivos IDE), o “y” é substituído por uma letra que varia alfabeticamente de acordo com a posição do dispositivo na placa-mãe (IDE primária, secundária, slave, master, porta SATA 0, 1, etc).

Por exemplo, um HD IDE, conectado à IDE primária da placa-mãe será reconhecido como /dev/hda. Se fosse um dispositivo SATA conectado à porta SATA 0, este seria /dev/sda.

“Mas Moya, e nos casos onde tem um número na frente também? Você citou eles no início, mas só explicou as letras”

Calma lá jovem padawan, as letras representam as partições do dispositivo, elas são acessadas no formato /dev/xdyn, onde o “n” é o número da partição, de acordo com sua posição no HD e seu tipo. Para partições primárias, os números variam de 1 a 4, já que os HDs só podem ter quatro partições primárias. Para as lógicas, de 5 em diante.

Por exemplo, a segunda partição primária de um HD IDE que está conectado à IDE secundária, será /dev/hdb2, já a primeira partição lógica de um HD SATA, na porta SATA 0 será a /dev/sda5. Os pen-drives seguem a mesma lógica, mas eles geralmente têm uma só partição e são sempre reconhecidos como dispositovs SATA/SCSI. Se você tiver um HD SATA com duas partições primárias (/dev/sda1 e /dev/sda2), a partição do seu pen-drive será a /dev/sdb1.

Já as mídias óticas (CD-ROM, DVD, etc) não podem ser particionadas. Portanto, seu acesso só depende do barramento ao qual está conectado (IDE, SATA ou SCSI). Por exemplo, um drive DVD-RW na posição slave da IDE primária será acessado por /dev/hdb.

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