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Programador Sagui

Existem vários tipos de programadores, e um deles é o programador sagui.

O programador sagui é aquele desenvolvedor que, pula de galho em galho — ou, melhor dizendo, de tecnologia em tecnologia. Hoje ele está aprendendo JavaScript, amanhã Python, semana que vem vai tentar Go, e no mês seguinte já estará mergulhando em Rust. Mas, no final das contas, ele acaba não dominando nenhuma dessas tecnologias e, muitas vezes, culpa o mercado pela sua falta de sucesso ou pela sua carreira estagnada.

Antes de destrinchar essa ideia, queria compartilhar meu novo projeto de Build in Public do meu novo SaaS chamado MyEasyInvoice. Nos próximos posts, vou compartilhar o desenvolvimento de uma solução para o cliente gerar faturas da Stripe sem pagar taxas adicionais e completamente self-serve, além de outras features. Criei uma Landing Page (fake door) para validar essa ideia e receber feedbacks, é só clicar aqui. Qualquer botão vai te levar pra um formulário, e geral que responder tudo certinho, ganha 50% de desconto vitalício.

Voltando ao assunto…

1. A Síndrome da Nova Ferramenta

O Programador Sagui está sempre em busca da “próxima grande coisa”. Ele vê uma nova tecnologia surgir e corre para aprender o básico, mas antes mesmo de se aprofundar ou criar algo relevante com ela, já está de olho em outra. React, Vue, Angular, Flutter, Node.js, Rust, Go… a lista não para. O problema é que esse comportamento impede que ele se torne um especialista em qualquer área.

Por que isso acontece? Na maioria das vezes, o Programador Sagui acredita que o mercado exige essa versatilidade. Ele acha que para se manter competitivo precisa conhecer todas as tecnologias em alta. Mas, ao tentar abraçar tudo, ele acaba não sendo referência em nada.

2. O Mercado Quer Especialistas

Claro, o setor de tecnologia é dinâmico, mas a verdade é que o mercado valoriza muito mais profissionais que são bons em resolver problemas com uma ou duas tecnologias principais do que aqueles que sabem um pouco de tudo e não conseguem concluir nada com profundidade.

Por exemplo, se você domina profundamente uma linguagem como Python, você pode trabalhar com desenvolvimento web, automação, ciência de dados, machine learning, e muitas outras áreas. Mas você precisa dominar essa linguagem primeiro. O programador sagui, por outro lado, provavelmente sabe fazer algo em Python, mas também está aprendendo Node.js, brincando com Swift, e começando a estudar Kubernetes. O resultado? Ele sabe de tudo um pouco, mas não o suficiente para ser considerado um especialista em nenhuma dessas áreas.

3. A Culpa Não É Do Mercado

Muitos programadores saguis, ao perceberem que suas carreiras não estão progredindo como gostariam, acabam culpando o mercado. “Ah, o mercado está saturado”, “não tem espaço para iniciantes”, ou “a tecnologia X dominou tudo e agora não tem mais lugar para a Y” são desculpas comuns. No entanto, o verdadeiro problema está no falta de foco. O mercado está sempre em busca de profissionais que sejam extremamente bons em resolver problemas. Se você não está sendo contratado, pode ser porque ainda não chegou a esse nível de maestria em nenhuma tecnologia.

Conclusão: Escolha uma ou duas tecnologias e seja FOD@ nelas

Ser um “Programador Sagui” pode parecer legal, mas na verdade é uma armadilha. Ao pular de tecnologia em tecnologia, você limita seu crescimento e impede que se torne um especialista. No mundo da tecnologia, ser mediano em várias coisas não é tão valioso quanto ser excepcional em uma ou duas. Se você quer ser relevante e construir uma carreira sólida, escolha suas ferramentas, mergulhe fundo e se torne o melhor que pode ser nelas.

Conhece algum programador sagui? Você é um deles? Comenta aí.

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Talvez eu seja um programador Sagui, porém gosto de me entitular como um Jack of all trades. Estudo programação porque gosto, não porque o mercado é bom, eu simplemente gosto de criar coisas, mas coisas que > eu < queira.

Comecei no desenvolvimento web, mas já dei uma cheirada em c++, c# e python. Ainda prefiro o web e eu continuo nele, mas eu garanto que essa minha tara de conhecer diversas ferramentas me deu uma visão muito mais ampliada, hoje eu posso dizer que consigo aprender qualquer coisa (o pai é embaçado ahahushuashuas) e, brincadeiras a parte, eu sei que não sou um especialista.

Na real nem quero ser, hoje eu sei que se eu quiser criar alguma coisa eu vou saber como que se faz e mesmo que demore um pouco, eu vou conseguir fazer. É um gosto meu e não troco isso por nada kkkk.

Ser sozinho me forçou a isso, o design do site quem faz sou eu, o front e o back também, o marketing também, enfim, faço um tanto de coisa e assim como você disse, nenhuma dessas eu faço como um especialista.

Mas assim como nessas áreas, entender um pouco de cada me faz um bom líder e torna capaz uma melhor visão de projetos como um todo.

Tlgd?

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Não julgo quem pula de tecnologia em tecnolgia, até porque realmente surgem várias todo mês, e cada uma mais interessante que a outra, mas eu mesmo fico meio cismado naquela as vezes "ah vou ficar com a que já tenho, que tá de bom tamanho", Entendo completamente a necessidade das mais diversas tecnologias novas que chegam no mercado, mas ainda prefiro esperar que algo mais recente fique maduro o suficiente para poder migrar ou até testar algo novo desse tipo

Mas também gosto da ideia de saber de tudo um pouco, acho que sabendo de tudo um pouco abre mais o leque de possibilidades, mesmo não sendo especialista em algo, se você tem as bases com um pouco de foco vc consegue fazer umas coisas complexas mesmo sabendo o básico daquilo