Microsoft adiciona "systemd" ao Windows Subsystem para Linux
A Microsoft e a Canonical se uniram para adicionar suporte systemd ao Windows Subsystem para Linux, permitindo a instalação de um número maior de aplicativos compatíveis.
O systemd é uma aplicação de software Linux que atua como gerenciador de sistema e serviços para inicializar daemons/services durante a inicialização do sistema operacional. Ele também oferece suporte a ferramentas que permitem que os administradores gerenciem e controlem facilmente esses serviços depois de iniciados.
Como o WSL atualmente usa o init como gerenciador de sistema e serviços, os aplicativos Linux que exigem systemd - como Snap, microk8s (Kubernetes) e systemctl - não funcionam corretamente.
Agora, a versão de visualização mais recente do Windows Subsystem para Linux, nas compilações do Windows 11 Insider, passará a suportar o systemd, solucionando esse tipo de problema.
Se você estiver executando uma compilação do Windows 11 Insider, poderá atualizar para a visualização do WSL 0.67.6 ou posterior usando o comando wsl --update
. Assim que terminar de atualizar, use o comando wsl --version
para verificar qual é a sua versão instalada, conforme mostrado abaixo:
Agora, é preciso habilitar o systemd, iniciando sua distribuição WSL Linux desejada e adicionando as seguintes linhas ao /etc/wsl.conf:
[boot]
systemd=true
Como a pasta /etc pertence ao root, você terá que usar o sudo com o seu editor de console de preferência para editar o arquivo. Por exemplo: sudo vi /etc/wsl.conf.
Esse processo precisará ser feito para cada distribuição que você desejar habilitar o systemd.
Agora, basta fechar sua janela de distribuição WSL e, na linha de comando do Windows 11 (Prompt de comando ou PowerShell), desligar suas distribuições WSL com o comando wsl.exe --shutdown
.
Ao iniciar sua distribuição Linux novamente, você verá que o systemd está sendo executado como PID 1, indicando que ele está atuando como o gerenciador de sistema e serviços para WSL.
Mais informações podem ser obtidas neste vídeo de Craig Loewen, da Microsoft, e Oliver Smith, da Canonical.