De vez em quando me pego pensando nisso. Eu vejo esses sites que geram imagens que nós pedimos, e bate aquele medo de no futuro as IAs conseguirem gerar com precisão qualquer coisa e acabarem com as profissões que fazem isso. Não precisa nem ser tão perfeito, se elas conseguirem fazer em uma qualidade aceitável já é preocupante.
Eu sei que artistas sempre vão existir mas o que pega é a parte do trabalho.
Felipe,
Obrigado por postar a sua preocupação!
Não é a primeira que ocorre esse tipo de dilema, dê uma procurada quando um computador da IBM substituiu uma equipe de calculadoras humanas (eram mulheres).
E se ainda não existisse a calculadora, como seria a nossa vida?
A questão principal é:
Como seguir remunerando de maneira justa e como aumentar a acessibilidade desse tipo de ferramenta para esses profissionais?
Não o futuro, isso já é bem possível, você pode apenas com IAs gerar desenhos como você quer, com o estilo que quiser (algumas IAs são até mesmo especializadas em um estilo), criar variações desses desenhos, usar outros desenhos como base ou alguns rabiscos pra ficar algo mais perto do que você quer, e no final ainda pode editar, mesclar ou refazer apenas algumas partes pra ajustar ainda melhor com o que você, tudo isso inteiramente com IAs, e que a todo momento surgem updates que faz com que fiquem cada vez melhor.
Sou estudante de economia e, mesmo isso sendo um argumento de autoridade falho, vou te dizer o que, em minha análise, pode ou vai acontecer, e vamos nos centrar na parte de mercado pois eu sou da economia e não da ciências humanas.
Vamos começar que uma IA que elimine a necessidade de você saber sobre arte seria uma revolução em todas as outras áreas que não necessitam primordialmente disso, como o cinema ou o desenvolvimento de jogos. Imagine que para você criar um jogo em 2D, você pegue um modelo online, peça uma coisa com algum estilo e uma máquina te desse exatamente o que você pediu? Isso seria algo comparável ao RTX do 2D, e para grandes empresas, isso seria
E como Supgi já explicou no primeiro comentário, já existem essas IA's, logo não iremos nos aprofundar nisso.
Agora falando sobre os artistas. Como em qualquer mercado, quando uma tecnologia nova chega, as pessoas precisam se adaptar. O que seria das pessoas que ascendem as velas nos postes quando venho a rede elétrica? Claro que estamos falando de um exemplo maior, mas vamos ver algumas possibilidades.
Uma possibilidade é que alguma grande empresa ou ação estatal crie um fundo de trabalho, que dê benefícios ou dinheiro público / privado para empresas que substituam suas máquinas por artistas reais. Um exemplo de como grandes potências de mercado manipulam a sua vida é o fundo ESG, esse fundo é responsável por tantas empresas mudarem a Etnia de seus personagens e de tantas empresas colocarem bandeiras de tudo quanto é minoria em suas marcas, apenas em julho porque depois disso não dá mais dinheiro. Isso também explica porque algumas empresas que tomam a ideologia como própria não fazem esse tipo de propaganda em países mais "Radicais" como Rússia e Arabia Saudita.
Outra possibilidade é que os artistas morram de fome e é isso mesmo, sempre contamos a pior alternativa porque ela ainda é provavel.
Outra possibilidade, e a mais provavel, é os artistas serem contratados para criarem conteúdos para essa máquina e serem ensinados a como manipula-la com precisão. Isso aconteceu recentemente com uma das concorrentes da Dall-E e os artistas mandaram bem por terem conhecimento de traço, linha e outros conceitos que eu não entendo porque eu sou da economia não me julgue. Ensinar os artistas a manusearem a máquina criou estilos como o Zdzislaw que é baseado nas obras de um polones com o mesmo nome, que não existia antes dos artistas serem contratados para manusear a máquina. Ou seja, artistas serão aquelas pessoas com proficiencia e um dado D20 em usar essas IA's e conseguirem catalogar mais e mais para mais e mais conteúdo
enfim, economia é meio complexo e eu não sei muito para onde isso vai levar porque eu estudei muito pouco sobre isso
Complexo msm, mas deu pra entender vlw
De nada, meu nobre. Qualquer coisa só chamar