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SOMOS APENAS TRABALHADORES!

Decidi escrever este post para lembrar a todos que estão no mercado e alertar aqueles que ainda não estão: somos apenas trabalhadores. Assim como qualquer outra pessoa, somos pagos para executar uma determinada tarefa.

A programação não é uma área mágica. Lidamos com chefes problemáticos e enfrentamos salários baixos. É uma luta encontrar uma vaga e, quando encontramos, há cerca de 200 candidatos disputando-a.

Existe muita propaganda em torno do desenvolvimento porque há muitas empresas lucrando muito dinheiro com pessoas que realmente acreditam que ganharão 6 mil em 6 meses ou que conseguirão um emprego no home office do iFood enquanto olham pela janela do seu apartamento em um bairro nobre de São Paulo.

Precisamos parar de romantizar o desenvolvimento. A realidade é que somos apenas trabalhadores.

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tra . ba . lho

sub. masc.

  1. Ato de trabalhar
  2. Ocupação física ou manual
  3. Exercício da atividade profissional
    (etc.)

Concordo que somos trabalhadores, mas não concordo que sejamos apenas isso.

  • Existem programadores que não são profissionais, que fazem por diversão.
  • Existem programadores assalariados na carteira de trabalho.
  • Existem programadores estagiários.
  • Existem programadores contratados, com pagamento trimestral.
  • Existem programadores autônomos, que prestam serviços por horas.
  • Existem programadores voluntários, que contribuem para projetos de código aberto.

As propagandas existem, mas não é apenas para a programação. Inocente e tolo quem acredita que qualquer profissão é um mar de maravilhas.

Muitos são enganados e caem de paraquedas em cursos caros e saem de lá sem nenhuma formação ou sequer conhecimento básico. Ensinar não é para qualquer um, mas hoje em dia qualquer um pode fazer um cursinho online e vender a profissão como "comece a estudar programação com meu curso e ganhe 10mil reais por mês daqui 2 semanas!"

Já ouvi isso também para gestores de tráfego, cientista de dados, e agora tem até os "engenheiros de perguntas para IA".

Reitero: tolo e inocente quem acredita nessas baboseiras. Infelizmente são muitos.

Toda profissão intelectual requer esforço, comprometimento, estudo e noites mal dormidas. Mas não são todos, na verdade, é a minoria que apresentam essas características.

Essa minoria é o fruto da propaganda. São os empresários, os bem sucedidos, os modelos da profissão.

A maioria existe para mostrar que é um caminho difícil, não só na programação, mas em qualquer seguimento profissional.

Quem é bom no que faz se dá bem na vida. O sucesso não é para qualquer um, e ele depende exclusivamente de você.

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Em todos os seguimentos é possível empreender, mas quem manja de programação talvez tenha muito mais facilidade e espaço para criar um produto e fazer renda extra na internet.

Somos assalariados vendedores de horas, mas não precisamos ser para sempre.

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Sim e não!
Se programador é uma parte importante de poder ser "empreendedor"

Mas não é só isso.

Temos as industria dos cursos e agora temos a industria dos empreendedor programador.
Antes era a de startups. Quem ganhava com isso eram os vendedores de cursos e fazedores de eventos. Eu lembro, tinha evento em qualquer esquina de statups kkk.

Hoje já ta começando a industria dos empreendedores solos(indie hackers)
e programador infeliz por não ser empreendedor e livre(a palavra livre e liberdade ta sempre nesses discursos)

Mas é uma realidade, é possivel sim, e ser programador é um passo a mais!
Mas não é um mar de rosas como tentam pintar.
Mesmo nos grupos internacionais com mihares de membros todos programadores
os que vão pra frente são minoria da minoria!

Mas pode dar certo pra quem tenta!

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Pois é... sempre haverá gente querendo tirar proveito das fraquezas alheias.

Talvez eu seja uma excessão, mas sou muito feliz trabalhando com programação e concordo com o ProgBR que diz que saber programar é quase um super-poder.

Quanto a ser feliz ou não, acho que depende muito de cada um e do gosto que tem por trabalhar e por trabalhar com código.

A onda dos empreendedores solo vem desde a bolha.com em que todo mundo queria vender um site novo... esse papo é velho e vai continuar por bastante tempo.

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Eu não vendo curso e faço mentoria gratuita e continuo concordando com o que ele diz.
Ademais, acho que ele é razoavelmente discreto na oferta do curso; nada exagerado ou apelativo.

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Não entendi o que falasse.

Pelo que entendi do post, está criticando exatamente essa questão de achar que criar um produto ou "fazer uma renda extra na internet" não te faz parte do proletariado, dos trabalhadores.

Se você não é herdeiro, dono de banco ou CEO de uma empresas bilionária, você ainda é um trabalhador.

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Isso mesmo!

Ganhamos, em média, algumas vezes mais que o trabalhador comum brasileiro, e isso é muito bom. Mas continuamos sendo apenas vendedores de horas para alguém que faz lucro às custas do nosso trabalho.

Alguns poucos conseguirão seguir por algum empreendimento e dar alguns passos pra cima nessa pirâmide. Outros, não.

Por isso a importância da educação financeira, de pensar no futuro, investir com responsabilidade, não gastar mais do que ganha... E se preparar cada vez mais, pois só assim conseguiremos fazer nossa hora de trabalho valer mais.

Importante termos essa consciência.

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Sim, eu fico feliz quando vejo um caso de uma pessoa que conseguiu entrar no mercado com 1 ano ou menos de estudo, é bem raro dadas as circunstâncias atuais do mercado, que aparentemente parece ta normalizando (E, não, o normal do mercado não é aquilo que você viu nos anos 2019 a 2021 ali tinha um superavit de investimento em área de tecnologia), a realidade mesmo é bem mais difícil.