Luan, talvez o que eu diga soe um pouco duro, mas é o que faz sentido pra mim te dizer neste momento.
O "problema" com sua consciência não é o GPT mas você, só não foi sincero consigo mesmo o suficiente ainda. Me diga: qual a diferença entre copiar do GPT ou copiar do StackOverflow?
O seu progresso como programador não tem muito a ver com o quanto você "apanha". Não é sofrendo que você avança, mas aprendendo.
Eu acredito que a raiz do seu sentimento não é a IA, mas como você mesmo disse, "[...] no fim das contas você não desenvolve nada, só ve a IA fazendo e tenta mais ou menos entender por cima".
Alguns questionamentos que eu tenho pra você:
- O que te impede de, ao invés de tentar entender por cima, aprender mais a fundo porque aquilo que funciona é do jeito que é?
- Porque a sua pesquisa precisa terminar quando o código roda corretamente? Não seria melhor cessar ela quando você se sentir minimamente confortável em explicar para outra pessoa o código que está alí?
Me parece que a sua preocupação enquanto realiza este projeto não tem sido se desenvolver, mas finalizar as "tarefas". Se for um projeto do seu trabalho, com prazo de entrega apertado, explica mas não justifica muito. Agora, se tem prazo suficiente ou é um projeto pessoal, porque ser assim?
Não vou mentir e dizer que nunca usei GPT ou Stack, mas normalmente não pesquiso por uma resposta, mas por uma solução. Eu costumo buscar por um conceito, não por um código ou pergunta. E por óbvio que vou encontrar diversos códigos que não tem a ver com o que estou fazendo, mas é de natureza semelhante. Leio um monte de "Medium" da vida, prestando atenção no que o autor escreveu e tentando entender tudo que está alí antes de descartar aquela opção. Tento entender porque a pessoa fez do jeito que fez, e adaptar pro meu problema. Isso torna possível aprender de diversas fontes incluindo o GPT, e dormir em paz a noite sabendo que se aquele trecho quebrar, se eu tiver de alterar algo nele, ou até mesmo lidar com um novo problema de mesma natureza futuramente, vou saber por onde começar.
Experiência não é sobre apanhar e decorar soluções de problemas, mas se apropriar dos conceitos que embasam estas soluções e utilizar nos momentos adequados. Estes mesmos conceitos serão a base dos temas e problemas mais complexos, e daí virá a sensação de estar dominando a linguagem, framework, ferramenta e etc.