O problema a que o autor se refere não é o Tabnews ter código aberto (isso é ótimo, concordo), mas sim exclusivamente em relação à licença sob a qual ele foi publicado. A licença GPL permite que você faça modificações à vontade no código, mas obriga você a publicar suas modificações sob a mesma licença (é a chamada "licença viral"). Isso serve pra impedir que empresas peguem o seu código e tirem vantagem dele tornando a versão do código deles fechada.
O problema aqui é que isso não funciona pra aplicações que são executadas em um servidor (por exemplo, o Tabnews). Isso porque, caso alguém modifique o código e passe a hospedar uma outra versão baseada no Tabnews, não há garantia nenhuma de que o código disponibilizado seja a mesma versão que está executando no servidor.
Pensando nisso, foi criada a licença AGPL (GNU Affero General Public License), que cobre esse caso de uso específico em que a aplicação é executada num servidor e não na máquina do cliente :)
Na página sobre o porquê dessa licença existir, encontramos a seguinte explicação:
A GNU Affero General Public License é uma versão modificada da GNU GPL versão 3 regular. Ela tem um único requisito adicional: se você executar um programa modificado em um servidor e permtir que outros usuários se comuniquem com ele ali, seu servidor também deve permitir que eles baixem o código-fonte correspondente à versão modificada que está sendo executada lá.
(Fonte: https://www.gnu.org/licenses/why-affero-gpl.html)
O autor argumenta que talvez tivesse sido mais apropriado publicar o Tabnews sob a licença AGPL, e não a GPL comum, pois ela foi criada exatamente para casos como esse. (Ou deixar logo a licença MIT, que não obriga você a publicar as alterações no código).