Japão adota plano para maximizar o uso de energia nuclear
Anteriormente, após o desastre de Fukushima, o país havia planejado eliminar gradualmente a energia atômica. A mudança de perspectiva acontece em meio à escassez global de combustível, aumento de preços e pressão para reduzir as emissões de carbono.
Sob a nova política, o Japão maximizará o uso de reatores existentes, reiniciando o maior número possível e prolongando a vida operacional dos antigos para além do limite de 60 anos – as concessionárias poderão inclusive subtrair os períodos offline no cálculo de vida operacional. O governo também comprometeu-se em desenvolver novos reatores de última geração.
A meta de aumentar a participação da energia nuclear no país de 7% para 20-22% até 2030 exigirá a construção de cerca de 17 reatores – o que alguns especialistas consideram inalcançável.